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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sexta mp3

A partir de hoje vou (tentar) colocar pra download três novas músicas toda sexta-feira, dos mais variados estilos.

Como hoje é sexta, vamos começar!


Banda: The Slackers
Música: Estranged

Uma das maiores bandas de ska de todos os tempos. Música do último cd dos caras, Self Medication.

http://rapidshare.com/files/168222661/04_-_The_Slackers_-_Estranged.mp3.html


Banda: Hot Hot Heat
Música: Goodnight Goodnight

Banda canadense de indie rock. Essa música é muito grudenta e viciante, dessas que você ouve um mês sem parar e talvez depois nunca mais queira ouvir.

http://rapidshare.com/files/168227086/Hot_Hot_Heat_-_Goodnight_Goodnight.mp3.html


Banda: Black Lips
Música: Cold Hands

Eles estiveram a pouco tempo em Brasília e parece que o show dos caras é infernal. Eu ainda só conheço essa música, mas já deu pra ver que é bom, umas influências do rock psicodélico dos anos 60 e do punk rock.

http://rapidshare.com/files/168230827/Black_Lips_-_Cold_Hands.mp3.html

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Canções de Amor (filme + trilha sonora)


Olha só que beleza. No mesmo post vou dar a dica de um ótimo filme e ainda por cima disponibilizar o download da trilha sonora do mesmo, que também é ótima.


O filme em questão é o francês Canções de Amor (Les chansons d'amour), quinto filme do diretor Christophe Honoré, que também realizou o perfeito Em Paris. Por se tratar de um musical, eu mesmo tive alguma resistência para assisti-lo, talvez por não ser muito fã do gênero (ou vai ver só é falta de costume), mas fiz bem em ir em frente, pois é um filme muito bom, bonito mesmo. E ainda conta com o grande talento do ator francês Louis Garrel, sendo na minha opinião um dos melhores atores do cinema atual.

"Dividido em três actos - a partida, a ausência e o recomeço -, "As Canções de Amor" começa por se centrar num triângulo amoroso que é destruído pela súbita morte de um dos jovens que o constitui. O filme segue depois as reacções dos outros dois, em especial as de Ismael, que ao tentar reconstruir a sua vida enceta várias relacionamentos sem superar, no entanto, a tragédia recente. Tal como nos títulos anteriores de Honoré, o amor e a família voltam a ser elementos centrais, e o realizador constrói novamente uma história assente em personagens credíveis, onde os erros que fazem não as impedem de gerar empatia e apenas reforçam a sua verosimilhança." <http://info.sapo.pt/nn1/778302.html>


"O que se recupera, e de forma cada vez mais madura, é um subtil olhar sobre as relações amorosas, que em "As Canções de Amor" se desdobram entre a monogamia e a poligamia, assim como pela hetero, bi e homossexualidade, sem que se enverede por qualquer tentativa de moralismo, irreverência juvenil ou choque gratuito." <http://info.sapo.pt/nn1/778302.html>

Portanto, deixe de lado seu preconceito por musicais e pelos temas acima citados e você assistirá a um belo filme.




Filme disponível em: Dreamule (ou Emule).
Legenda: <http://legendas.tv/>

Trilha sonora disponível em: <http://www.megaupload.com/pt/?d=LYHYGHLH>

Lembrando que, por ser o filme um musical, as canções compostas por Alex Beaupain são cantadas pelos próprios atores do filme.
É recomendável que se assista ao filme antes de ouvir o cd, pois é legal ouvi-las pensando no contexto do filme.

O Apanhador no Campo de Centeio


Bem, pra inaugurar meu blog vou começar postando uma resenha de um livro. Não um livro qualquer, mas simplesmente o meu livro favorito, daqueles que te marcam pra vida toda. Fiz esta resenha para este site a um tempo atrás: http://pt.shvoong.com/books/youth-novel/1648110-apanhador-campo-centeio/ , e agora disponibilizo aqui pra vocês:

Vários amigos, após terem lido sob minha recomendação a O Apanhador no Campo de Centeio, me questionaram que diabos eu vi de tão especial num livro que retrata um fim de semana na vida de um “adolescente revoltado”, e nada mais que isso. Eu até concordo que analisado superficialmente, é exatamente isso mesmo que o livro é. E se o leitor ficar o tempo todo esperando que algo surpreendente ocorra, que haja reviravoltas na história e ansiando por um desfecho, digamos, mais “satisfatório”, certamente ele se arrependerá de tê-lo lido, assim como alguns de meus amigos. No entanto, se o leitor é daqueles que vêem graça nos fatos mais simples da vida, em pequenas coisas que parecem tão triviais, mas que se observadas com mais atenção e sensibilidade podem ter um enorme significado, aí sim irão apreciar esta obra como ela merece. Pois a graça do livro se encontra nesses simples momentos vividos pelo adolescente Holden Caulfield: nas conversas com sua irmã mais nova, na sua divertida implicância com quase tudo e todos que o rodeiam, no seu modo de ver as instituições de ensino em que estudou (levando bomba em todas elas), em suas perambulações noturnas e solitárias, vez ou outra se metendo em alguma encrenca, ou seja, coisas que muitos jovens vivem de forma igual ou parecida, em algum momento de suas vidas. O livro emociona pela espontaneidade e pela linguagem fácil utilizada pelo autor, tornando a identificação com a história e a personagem ainda maior. E é preciso levar-se em conta que este não é só mais um, entre tantos livros, que retratam a juventude, o modo de pensar dos jovens. Publicado em 1951, a obra de Salinger foi pioneira no que diz respeito a esse tema, e é fácil situar a obra no tempo em que foi escrita pelas engraçadíssimas gírias usadas por Caulfield, que estavam na moda àquela época. Para quem deseja carregar dentro de si eternamente um pouquinho de sua adolescência, é recomendável ler este livro não só uma, mas várias vezes. Eu já li umas quatro ou cinco, e toda vez é como se fosse a primeira.